Aqui estou, assim o digo repetidamente nestas noites líquidas neste silêncio que se esgueira por dentro de um torpor estrangeiro que me torna irreconhecível, com asas de papel queimado sem força para sobrevoar as hortênsias, os jardins que sobem até ti.
O desequilíbrio do vento e um desvio roxo por dentro da água nesta morada tão interior portal de elementos com sal puro a espremer a célula, a retina, o sangue sem ti.