Doravante, deves destapar-me devagar.

29 de junho de 2008

Porque o silêncio é macio



Nesta noite de silêncios
neste silêncio, neste vagar
habitam-me tantos pensamentos
tantos abismos, tantos ideais

e as horas vão morrendo
na cadência dos ponteiros
na inquietude da luz que ferve
sobre a minha pele, sobre a tua mudez.


- Foto de Pedro Moreira

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